Galera de Cowboy
- varnielsa
- 21 de jun. de 2015
- 1 min de leitura

Texto postado no dia 14 de setembro de 2011
Nada foi alterado no texto.
Esse texto foi escrito para um grupo de amigos da escola Zuleika de Barrros.
Da janela do meu quarto vi passar uma gentinha estranha A mais esquisita possível Eram cinco no total Cada qual com sua esquisitisse. Na frente vinha um rapaz de cabelos enroladinhos Andava quase como se estivesse dançando Caipira com sua camisa xadrez Tinha um ar de sonhador e comediante. Atrás vinha um sujeitinho musculoso Braços fortes de botar medo Mas a cara que não machuca uma mosca. Vinha andando como se não pertencesse ao bando Mas se preocupando em manter todo mundo à vista. Depois vinha uma meninazinha de olhos claros Sardas como farelo de paçoca Ia devagar com um sorriso de menina levada Não fosse pelo grupo esquisito, pareceria normal Cara de quem estudava muito pra tentar deixar de ser caipira. Atrás dela vinha um tal de Antônio Cachinhos dourados, cabelo de anjo Só o cabelo. Usava óculos escuros e camise vermelha Vermelha como suas bochechas no rosto branquelo. Por último, não menos esquisita Vinha umazinha de chapéu de cowboy Batom vermelho berrante Andava olhando para o céu sem saber onde pisava Fazendo zigue zague Não caía porque o grupo estava à frente. Pararam na frente da minha janela e me chamaram Oh, gentinha esquisita! Chamaram para comer torta de limão que o chefe fez. Desci do quarto e me juntei ao grupo Agora composto por seis mundanos, completo. Gentinha do tipo mais esquisito possível Mas entre eles nada de anormal Ou não. Quem sabe?
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